Se a perda de biodiversidade não for travada, a humanidade pode enfrentar a sua própria extinção. Quem faz o alerta é Cristiana Pasca Palmer, diretora executiva da Convenção das Nações Unidas sobre biodiversidade, que neste mês reuniu 196 estados membros em Sharm el Sheikh, no Egito, para discutir a destruição dos ecossistemas.
“A perda de biodiversidade é um assassino silencioso”, disse ao The Guardian, realçando que “é diferente das alterações climáticas, cujo impacto é sentido pelas pessoas no dia-a-dia”. Com a biodiversidade, explicou, o mesmo não acontece, pelo que, quando as pessoas começam a sentir o que está a acontecer, já pode ser tarde de mais.